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agosto 2022 Conteúdo Técnico

Saiba mais sobre a Agricultura Regenerativa

Conciliar a produção agrícola com a preservação do meio ambiente é uma responsabilidade e preocupação do produtor rural moderno. Nessa linha, técnicas como a agricultura regenerativa ganham força por conseguirem atender à necessidade de uma agricultura limpa, mas igualmente produtiva.

Essa prática tem como intenção principal a regeneração e manutenção do sistema, melhorando a saúde do solo, promovendo a biodiversidade e impactando mesmo na comunidade rural e nos consumidores de alimentos.

Por isso, a agricultura regenerativa é uma possibilidade real para o produtor e deve ser entendida com propriedade. Preparamos um material completo, descrevendo como ela funciona e porque é importante adotar na sua propriedade.

O que é agricultura regenerativa?

Quem desenvolveu a temática foi o americano Robert Rodale, na década de 1980. O autor, especializado em temas agrícolas, cunhou o termo a partir de teorias de hierarquia ecológica, estudando os processos de regeneração dos sistemas agrícolas.

A ideia principal da agricultura regenerativa é manter a produção funcionando, ao mesmo tempo em que se recupera a qualidade e sustentabilidade do solo. Isso considerando como os anos de práticas convencionais podem ter danificado a terra.

Por isso, podemos dizer que essa agricultura foca na renovação do solo, sem perder o valor produtivo. Ela pretende aumentar a biodiversidade e as atividades do ecossistema, assim como melhorar o ciclo da água e fortalecer a saúde das terras de propriedades rurais.

No fim, essa técnica pode ajudar a reverter mudanças climáticas, como o sequestro de carbono na atmosfera, por exemplo. Além disso, se preocupa com toda a comunidade rural, e com a produção de alimentos mais saudáveis.

Principais características

Diferente de outras técnicas, a agricultura regenerativa precisa englobar diversos elementos para ser realizada em sua totalidade. O solo, a água, a biodiversidade, assim como a preocupação com o carbono e o desenvolvimento socioeconômico são essenciais.

Para colocar em prática, é preciso adotar uma série de recomendações, como:

- Adotar pastagens de gado, mantendo o desenvolvimento de outras plantas;
- Cultivar espécies com alta taxa de fotossíntese;
- Diminuir o uso de defensivos químicos;
- Melhorar a infiltração e retenção da água na terra;
- Preferir produtos biológicos para controle de pragas e doenças;
- Promover bem-estar animal e práticas justas de trabalho para os trabalhadores;
- Utilizar a rotação de culturas, melhorando a fertilidade do solo;
- Utilizar plantas de cobertura.

Princípio básicos da agricultura regenerativa

Depois de ler as principais características e como se determina a agricultura regenerativa, você deve estar pensando nas técnicas objetivas que podem ser empregadas no dia a dia da lavoura. A boa notícia é que existem modelos bem definidos e são considerados até mesmo princípios básicos desta metodologia. Entre eles estão:

1- Plantio Direto e Cultivo De Pastagens;
2- Rotação de Culturas;
3- Pastejo Rotacionado;
4- Manejo Integrado de Pragas (MIP);
5- Sistema de integração lavoura–pecuária-floresta (ILPF).

Unindo as estratégias acima, o efeito na produção agrícola e na sustentabilidade é gigante. Com elas, melhoramos as relações de gases de efeito estufa e atuamos na economia de água. Também conseguimos reduzir a erosão do solo e a aplicação de defensivos químicos.

Tudo isso para recuperar o solo sem afetar a produção.

Por que adotar na sua lavoura?

A primeira razão é pela regeneração da terra. Processos de compactação, erosão, salinização e poluição química precisam ser evitados, pois eles tornam inviável a atividade agrícola. Com práticas sustentáveis, temos uma terra mais fértil e preparada para altas taxas de produtividade.

Outras razões têm relação com mudanças climáticas. Segundo dados de 2019, do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG), as atividades agropecuárias foram responsáveis por emitir 598,7 milhões de toneladas de CO2 no ano, um aumento de 1,1% se comparado a 2018.

Logo, adotar técnicas como a agricultura regenerativa pode ser um divisor de águas tanto na produção da própria lavoura, como na saúde do planeta e de seus habitantes.

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